Wednesday, April 26, 2006

O desabafo da Primavera

Dia da Primavera? Dia da Árvore? Não me lembro… Sei que paira uma calma e uma tranquilidade imensa dentro de mim. Nem sei se estou isolada da realidade ou se encontrei a minha própria realidade. Conversa com a Lili. Também calma. Será uma comunicação que vai além do consciente mental? Aí já não sei nada. Não tenho vontade de escrever.
Sempre admirei bastante uma série de figuras ou personalidades da nossa época, e agora aqui, num café, tive a sensação de estar a viver, ou melhor, a pressentir o que eles pressentiram! Vagueiam todo o tipo de pessoas, como a nossa raça é tão básica.
Mas tendem a complicar constantemente. Não será pela falta do silêncio.Ou a “máquina falante interna” os tende a consumir? Não, acho que é condicionamento humano e pronto.
Confesso que sinto saudades de amar um homem... mas daquela forma que tu me ensinaste, sem medo e sem perdas. Talvez seja a Primavera ou este tempo encoberto, que só tenho vontade de estar isoladinha no sofá. Ah, outro ponto. Confundo as coisas. Confundo as relações. Confundo as vontades com as emoções. Continuo a ser pequenina e à espera do conforto. Luto pelo meu, não me quero tornar uma egoísta. Quero abraçar o mundo e com ele crescer.

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