Wednesday, April 26, 2006

Uma caixa mágica aberta

Acho que escreveria um romance neste momento, imaginando-me sentada a banhar as ideias de lucidez… somente eu e os seres vivos. As ideias flúem sempre na busca de alguém e uma lágrima é vertida por cada pensamento. Levanto-me e saboreio a brisa fresca e suave que preenche toda a tela. Numa caminhada de solidão percebo que os sonhos estão próximos, cheios de fantasia e felicidade, para envolver a consciência. Sinto… sinto que me chamas ao longe. Oiço o som que sempre me perseguiu… a imagem do teu sorriso, imagino o teu rosto. Mais uma tentativa e nada… apenas a brisa fresca e suave. Decido voltar para a minha caixa mágica… o cheiro do teu corpo, outrora repugnante, voltou. Quando perceberei que já não existes? Onde estará o meu novo ciclo? Tudo passa, tudo corre, fraca é a memória da paixão.
Momentos loucos e saudáveis. Contigo verti toda a angústia da dor de ficar sozinha e contigo houve a transcendência do nosso eu. Agora apenas caminho a optar, tudo se simplifica como não acontece. Quero apenas usufruir da felicidade que me invade e partilhá-la, alimentando-a fortemente. Tudo ocorre mais rápido que o próprio emocional. Florescerá novamente o desejo? O prazer? Pensamento repentino, vontade de vibração.
Assim se pôs o sol… subitamente a noite. Boa noite (disse a fada) e bons sonhos! Tudo estará no seu lugar basta limar as imagens.

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