Monday, October 09, 2006

Silêncio natural


Xii há silêncios que metem medo!!!
A paisagem é verde e os sons naturais... o rio, o som dos pássaros,
O som dos humanos... mas este é pouco perceptivel. Mesmo nesta paisagem humanamente homogeneizada há um ser que encontra paz!
Como se o tempo parasse e o Todo desaparecesse. Tudo se torna belo, simples e fácil de sentir.

Continua uma certa inquietação, talvez o medo deste silêncio absoluto.
Estranho, não saltam fantasmas! Apenas uma sensação de tranquilidade, como se emergisse de dentro e de fora. Dos elementos.

Inicio algumas respirações pausadas... Como tenho vontade de partilhar este momento! Lá me cima avistam-se casinhas bonitas e muito dispersas. Os pinheiros, os eucaliptos, a elevação das boas energias. Um bem haja à qualidade de vida!!!
Por vezes a paz é interrompida...
Consequências? Ondas no rio!
Como as caixinhas se abrem e algo vem ao de cima. Talvez uma limpeza interna...
As emoções começam a fluir, a saudade aperta e o meu ser pequenino desperta!

Agora sabia bem um abraçinho teu... aquele abraçinho que talvez mendiguei...
Mas a tua confusão interna não deixou ver. Não tinha que ser... não consigo arranjar uma explicação humana para tudo. Ainda somos tão pequeninos e inexperientes, e por mais que não queiramos, pertencemos ao cordão humano das fragilidades... O acumular do positivo e do negativo. A dualidade, a imaturidade emocional.

Mas aprendi a aceitar esta menina guerrreira, os seus defeitos e virtudes. Nunca deixei-me derrotar, acredito na maneira como aprendi a contornar ou derrubar, quando necessário, os obstáculos. Lei da sobrevivência e da vontade de viver!!!

Agora só preciso das oportunidades, de novas sementes... Xii que vem ai uma nuvem escura... vou ter com os meus ninos, cheira-me a papa!

Friday, October 06, 2006

Perpetuar as origens...

O que há para dizer? O pensamento focado no prazer da busca do conhecimento.
Não conhecimento individual... talvez aquele que muitos conhecem mas que não querem perceber.

A vontade de abraçar a vida continua... E o medo deixa de atormentar a vontade de amar.
Será que a ética explicará esta condição? Mas porque é que tem de haver uma explicação para tudo? Não basta deixar emergir a vontade?

Estou cansada de olhar para trás e tentar perceber os porquês, como se uma nova fase de desenvolvimento acontecesse e tudo ocorresse na tónica da naturalidade...
Até as próprias observações são naturais, até na própria manipulação existe naturalidade.

Está um dia cinza e o som é recoberto pelas máquinas. Dizem que há necessidade de melhorar os espaços que envolvem esta paisagem fantástica!!!