Tuesday, May 30, 2006

Metamorfoses


A noite resolve dar uma outra consciência do amanhã...Que importa pensar? Não será o pensamento a própria construção do amanhã?E porque não? Há diferenças de realidades?Acredito na concepção do acaso, sei que o não acaso está na expansão do alcance interno. Se isto me chega? Não! Sabes que não sou de conformismos e que a evolução é uma das metas. E porque raciocinar a nossa vida? Talvez porque o emocional fode tudo. Talvez porque as emoções não raciocinadas são para os vencidos. Digo, e continuo a dizer, que o mundo não está para quem o ignora mas para quem quer fazer parte integrante dele!
Qual mundo? Aquele que a nossa visão rudimentar, ainda que muitos acreditem que é a mais evoluida, tenta ignorar e que estará sempre lá? Som gostoso... voltam as recordações. Diz-me uma coisa fada, qual será a próxima larva a tornar-se borboleta? Qual será aproxima semente a tornar-se um fruto? Hum... já percebi! Queres que seja eu a responder!
Abraço-me nas tuas asas e vou expandir!

Pensamentos na floresta

No devaneio dos pensamentos... O calor torna-se insuportável e a inércia começa.
Vontades, poucas ideias definidas. Onde andarás pequenina?
Desta vez não há silêncio, há uma consciência! De volta retorno à minha concha... sempre lá esteve. Apenas perdida pelo pico do bem-estar! Não as
socio-te à inércia, apenas ao alerta.
Reflecção no tempo... hum como é boa esta vida calma e orientada. Os sonhos tornam-se realidade e as árvores começam a maturar os frutos. Os bichos saem da toca e voltam as suas vontades para o mundo. Qual mundo? Aquele mundo que só nós o conhecemos... Que só nós o vamos ver crescer... Como o verde é relaxante... Tudo se transforma...

O arco-íris aconchega toda a emoção que pulsa no meu ventre.
Ainda ai estás pequenina? Sabes que começas a interferir no meu caminho de passagem definida?
Sabes que me fazes questionar o porquê de não ficar pelas origens? Mas e o outro lado? Não era suposto eu ir para lá? Não estás à minha espera?

Monday, May 29, 2006

Ovogénese


Bons dias, o sol nasceu! Hum… como é linda a vida! Estico cada membro do meu corpo, sinto a vida a pulsar dentro de mim! Vamos meu ser juntas pela madrugada. Visto o nosso vestido preferido e o xaile que tanto te aconchega no meu ventre. Já lá vão uns meses e tu ainda não sorriste para mim... Já não me amas? O silêncio… nada paira no ar.
Desço as escadas e sinto o cheiro característico: torradas da mamã!

Lá seguimos nós na busca da sintonia com o Universo. Sentadas à beira mar, ensino-te o sabor da água salgada… Quais o animais a encontrar por aqui, tudo o que a fascinação da vida levou-me a assimilar! Digo-te como te criei e tu retribuis-me com um sinal de vida. Assusto-me e não sei o que fazer… sai já dentro de mim! Paro, lembro-me da respiração correcta… inspiro e expiro.

Passas a tua mão pelo meu ventre… como te amo meu anjo. Agora estamos juntas. Juntas expulsamos comida, enjoamos os mesmos cheiros… E juntas estamos neste momento… num lar tranquilo. Várias noites a criar o nosso céu! Cada vez mais tenho a sensação que sempre foste desejada! Quero guiar-te e dar-te amor…

Wednesday, May 10, 2006

Reprodução sexuada


Sem querer penso… talvez não esteja totalmente bem dos olhos!
O medo acaba por bloquear qualquer vontade de mudança. Não, não vou achar que tudo tem o mesmo final Talvez porque desta vez, nunca houve um começo. O problema? Achar que chegou a minha vez. Não é difícil apenas único.

E se não nos víssemos mais? Seria melhor? Quem ganharia com isso? Talvez tu. Tu vais ao encontro do teu fruto, eu ainda ando a semear… “Um dia enquanto transitamos pelo mundo, as sementes dos nossos sonhos se tornarão árvores e despregarão os seus ramos que, como asas gigantes…”

Agora passo a palavra. Vês como os ramos andam pela tua vida? Não, não te culpo, só quero fazer amor contigo! Algo mais? Talvez… assim o quisemos. Não aqui ninguém sorri, talvez a magia ocorra esporadicamente. Ai puta de vida como és sempre agradável! Não sei se serei uma privilegiada. Mas tudo encaixa na perfeição, tudo acontece quando tem de acontecer!

Monday, May 01, 2006

A quebra da reprodução


Quem és tu meu amor? Não respondes?
Os teus sonhos... o teu GTI... Os sonhos dos teus amigos! Sou eu...

Porque vens de novo? Chegaste cedo e não te ouvi!
Quero dar-te o meu sonho perdido... Vem, entra. Dá-me a mão e vamos!

Não há expressão, simples telepatia de não expressividade.
Busca o lado esquerdo dos dois!

Assim entras tu no meu mundo, no nosso belo mundo!
As pétalas abrem e lá está o ventre perdido.
Toco-lhe e faço crescer uma vida. Perdida?

O anjo dar-lhe-à vida... Noutra instância,
noutro momento que cresce lento e morre cedo...
É a envolvência da mente ao aconchego da morte.

Tudo renasce, tudo vibra de novo numa tónica limiar!
Falta de comunicação. O medo instala-se.
Bons momentos, boas recordações.
Eu te amo meu ser lindo e livre.
Não quero recuar, quero envolver a minha vontade
de me abrir para este mundo cruel e imaginário.
Porque não me encontras tu?

O recuo também já não é possível.
O futuro da verdade e da fecundação apenas se dará no culminar da preparação...

Estou preparada...
Ambas sabemos do sonho que vamos abraçar e dar mimo!

As fadas pequeninas


Novamente tu e eu! Aconteçe que numa simples curiosidade tudo volta de novo.
Voltas tu, voltam todos! Chega de perseguição. Quero ser livre, quero expansão, quero amar-vos! Não discutam, continuem os sorrisos! Quem és tu que sorris?

Sou alguém que finge bem. Sou alguém que te procura. Sou uma criança feliz, um adulto inadaptado. Sou uma mulher a quem falta ser mulher. Sou a tristeza e alegria juntas. A simbiose perfeita!! E tu que comes pipocas? Quem és? Porque complicas? Como podes pedir tanto e não receares? Vem ai uma trovoada onde nos encondemos?
Vem para cá minha pequenina que eu te abraço e te dou amor! Não te receio, quero apenas comunicar junto de ti!

Caminhar


Mudança. Visão. Fumo turvo partilhado. Truz, truz, truz... quem bate desse lado?
"Olá sou eu outra vez e trago uma novidade!" Silêncio... nada vibra, nada mexe.
Gargalhada vitoriosa, missão cumprida. Imagem refectida nos sonhos de uma pobre criança.
Talvez desperte num sonho partilhado. Talvez feche os olhos e caia num sonho inocente.
No bosque a cor é intensamente invadida pelo bem estar. Todos sorriem, todos querem amar-te!
Mas ninguém te escuta. Sons perdidos na imensidão do infinito...